- Desenvolvimento de Pessoas
As empresas de tecnologia, nos últimos anos, têm o desafio não só de formar profissionais, mas também de atender expectativas em relação a qualidade de vida. Essa transformação exigiu das lideranças uma mudança de mindset: o olhar ampliou-se para além das atividades técnicas e se voltou para as pessoas e suas necessidades de bem-estar; e também para a criação de uma cultura que fortaleça a colaboração e o aprendizado contínuo.
As lideranças atuais precisam estar aptas a promover um ambiente de trabalho seguro, propício ao desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, devem estar dispostas a aprender e a investir em seu autoconhecimento, independente dos anos que têm de experiência profissional. Tornar consciente suas limitações e pontos cegos pode ajudá-las a desempenhar seu papel na gestão e a enfrentar os desafios impostos pela constante transformação do mercado em que atuamos.
A jornada de desenvolvimento das lideranças deve ser acompanhada de um trabalho que fortaleça suas habilidades comportamentais e a cultura que a empresa deseja cultivar. Impactar as pessoas de forma positiva, gerar influência a partir de suas ações, ensinar e motivar as pessoas a alcançarem bons resultados, é muito mais desafiante do que se imagina.
Exercer a liderança vai além de ser responsável por processos, atividades ou gerir pessoas. É preciso estar pronto para lidar com suas emoções, saber separar o que é seu e o que é do outro, o profissional do pessoal, fazer leituras de cenários, observar, reconhecer seus limites, aceitar seus erros, entre outros.
Por isso, todo o desenvolvimento se inicia na auto-observação. Isso significa que se deve começar olhando para dentro e entendendo como as emoções das lideranças afetam as pessoas que estão a sua volta.
Uma forma eficaz de tornar essas percepções conscientes é realizar uma Avaliação 360°, onde as lideranças podem se autoavaliar e assim, comparar as suas visões com as das pessoas que estão sob sua gestão. Tal auto-observação ajuda a administrar melhor sentimentos, principalmente em situações estressantes, uma vez que as pessoas conseguem identificar o que estão sentindo e assim, refletir sobre a tomada de decisão de forma mais ponderada e assertiva.
Após o olhar mais pessoal, o próximo passo do desenvolvimento das lideranças é olhar para fora, para o outro. A consciência social é necessária para que o líder possa efetivamente entender os sentimentos das pessoas de seu time, praticar a empatia e, assim, oferecer um ambiente de trabalho seguro, inspirador e que gere confiança. Lideranças que conseguem se auto-observar e praticar a consciência social são capazes de criar bons relacionamentos e vínculos, o que é um dos principais fatores para a satisfação no trabalho hoje.
Concluídas as atividades de autoanálise, após entender seus desafios, é recomendado que as lideranças criem seus Planos de Desenvolvimento Individual – PDIs. Colocar no papel as atividades que precisam acontecer para que seus objetivos de desenvolvimento sejam atingidos é fundamental.
Uma forma interessante de estruturar esse plano é criar um cronograma que contenha as metas e as ações a serem realizadas. Um acompanhamento com um coach ou em grupo também ajuda no processo de desenvolvimento de competências, na motivação e na reflexão para o alcance dos objetivos.
Além do mais, espera-se que as lideranças sejam pessoas inspiradoras, que cuidam de si para que se tornem capazes de cuidar de outras pessoas. Abandonar a expectativa da busca por heróis e reconhecer que somos seres em desenvolvimento é parte do processo de mudança. As lideranças que pensam que estão prontas, correm o risco de ficar para trás.
Boas lideranças impactam positivamente o bem-estar corporativo. Entre as vantagens percebidas no trabalho realizado junto a elas estão os efeitos no clima de trabalho (que se torna mais agradável), o aumento do comprometimento dos times, a melhora na performance individual das pessoas e ainda na retenção de talentos – o que torna a empresa mais atrativa e competitiva no mercado.
Uma boa liderança sabe que a jornada não termina com a conquista de um cargo e que ninguém sabe tanto que não possa aprender (e nem tão pouco que não possa ensinar). O que define uma boa liderança é sua capacidade de aprender, de se conhecer e se conectar com outras pessoas. Portanto, investir em autoconhecimento é o que de melhor uma empresa de tecnologia pode fazer pelas suas pessoas colaboradoras, e pelo seu sucesso.
Na SoftDesign, temos orgulho do trabalho que desenvolvemos junto as lideranças, da nossa gestão horizontal baseada na confiança e no desenvolvimento de todas as pessoas que estão conosco. Nosso RCH (Recursos e Capital Humano) planeja para 2023 um trabalho dedicado ao desenvolvimento do time de gestão com muitas oportunidades de aprendizado, reflexões e auto-observação.
Quer fazer parte uma empresa que investe em desenvolvimento para além do profissional? Então, não deixe de conferir nossas oportunidades na nossa página de carreira.