- Agilidade
A comunicação é o suporte para toda a relação colaborativa. Logo, quando praticada, a Cultura de Colaboração é facilmente identificada nas empresas, visto que por meio dela é possível construir melhores relações e experiências entre os múltiplos stakeholders. Mais do que um conceito, esse estilo de trabalho diz muito sobre o comportamento e a rotina empresarial.
Solucionar problemas por meio da inteligência coletiva é um dos grandes objetivos da Cultura de Colaboração. Esse processo só se torna possível em ambientes onde se busca o desenvolvimento como indivíduo, grupo e organização. Ao lidar com cenários e problemas incertos, torna-se essencial o envolvimento de públicos diversos no debate que trará a solução do problema. Assim, é possível aprofundar conhecimentos e expandir horizontes.
Os encontros colaborativos nos permitem aprender coisas novas. Por meio desse pensamento, passamos a ter a oportunidade de mudar o caminho ao longo da jornada, deixando o trabalho cada vez mais objetivo. Para isso, é crucial dialogar com diversas pessoas, elaborar hipóteses e estudar variados pontos de vista em relação a um mesmo tema. Ou seja, para experienciar de forma plena esse universo, é preciso cultivar um mindset que respeite a experimentação e as ideias.
Cultura e colaboração não se constroem sozinhas. Ambas precisam de um ambiente coletivo para se desenvolverem. De acordo com Parrilla (1996), “grupos colaborativos são aqueles em que todos os componentes compartilham as decisões tomadas e são responsáveis pela qualidade do que é produzido em conjunto, conforme suas possibilidades e interesses”.
Pensando nisso, tente identificar como as pessoas da sua organização têm se relacionado entre si, reflita sobre o nível de engajamento e participação atingidos e identifique as oportunidades que irão auxiliar no processo de expansão do pensamento. O principal objetivo é transformar o trabalho individual em projetos coletivos.
Sabe-se que as incertezas no contexto econômico foram agravadas com a pandemia de Covid-19 e, por isso, questionar as estratégias e os planos de negócios tornou-se fundamental para a sobrevivência das empresas. Uma importante forma de encarar momentos de crise e desafios é formulando perguntas poderosas. Lembre-se que a inteligência coletiva deve ser soberana frente a tomada de decisão.
Quando abrimos espaço para o diálogo e a reflexão aumentamos os níveis de segurança e de liberdade de expressão. Consequentemente, fortalecemos laços e construímos um ambiente de troca de ideias e conhecimento. Nesse processo, a Cultura de Confiança e de Comunicação Não Violenta desempenham um papel estratégico. Questione-se: quais são as necessidades do outro que não estão sendo atendidas? Como posso colaborar?
Saber o que é importante para o grupo e não só para você é crucial em ambientes de trabalho colaborativo. Ao criar um espaço que estimule a liberdade de expressão, somos capazes de reforçar os níveis de engajamento entre o público interno e externo. É por meio do engajamento e da colaboração que abrimos espaço para a inovação.
Empatia e atenção são peças-chave para uma empresa ser bem-sucedida e para conseguir comunicar-se com diferentes gerações. As organizações que conseguem aprender com as mudanças de contextos geram melhores resultados.
O papel da liderança dentro da Cultura de Colaboração é de grande importância. Além disso, compartilhar conhecimento é uma das ações mais estratégicas e colaborativas que podemos colocar em prática na rotina empresarial, mas para isso acontecer é preciso despertar os sentimentos de conexão e segurança no ambiente organizacional.
Aprender a conviver cooperativamente é um desafio dos profissionais da atualidade. Saber trabalhar em equipe tornou-se uma das principais skills exigidas no mercado de trabalho, sendo hoje um dos principais requisitos de contratação. A busca constante por aprendizado também é uma necessidade nos empregos contemporâneos, que se apoiam no lifelong learning como estratégia para manter colaboradores atualizados em suas áreas de atuação.
Sendo assim, reformule os modelos mentais e transforme o discurso empresarial. Como líder, tome decisões em conjunto, seja fonte de inspiração e promova a cultura de feedbacks frequentes e personalizados. Essa pode ser uma ótima forma de manter a equipe engajada e feliz.
Segundo Vygotsky (1989), “as atividades realizadas em grupo, de forma conjunta, oferecem enormes vantagens, que não estão disponíveis em ambientes de aprendizagem individualizada”. Logo, tenha em mente que em uma Cultura de Colaboração as vitórias e derrotas são do time e não de um único indivíduo.
Ao adotar essa mentalidade, será possível observar importantes melhorias: reuniões mais objetivas, planos estratégicos organizacionais mais inclusivos e comunicação sem ruídos. E mais, ambientes colaborativos ultrapassam fronteiras e são totalmente compatíveis com a sociedade em rede, ou seja, sua prática é aderente em contextos de trabalho presenciais e remotos.
Na SoftDesign, a Cultura de Colaboração faz parte do dia a dia e começa na horizontalidade da empresa. Com base nos pilares de Design, Agilidade e Tecnologia, nossos colaboradores trabalham próximos e tomam decisões em conjunto: compreendem que o sucesso do projeto depende de todos. Nosso time multidisciplinar trabalha com Método Ágil convidando clientes a participarem e realmente colaborarem na criação de seus produtos e serviços digitais
Para a Product Manager Karina Klein Hartmann, a colaboração é uma questão de cultura e precisa ser reforçada por práticas. “Aqui na Soft temos práticas como o Design Critique e o Code Review, que fomentam essa colaboração. Através delas entendemos que estamos todos participando juntos da criação das soluções, e que o debate e a troca de opiniões divergentes é sempre uma forma positiva de enriquecer os resultados”, ressalta.