- Qualidade e Testes
Na última quinta-feira, dia 31 de janeiro, a Comunidade Prática de Qualidade da SoftDesign se reuniu para compartilhar conhecimento por meio de três palestras. Guiados pelo tema global Testes de Serviço, Levy Marcelo G. Cunha falou aos colegas sobre testes SOAP com JMeter; Carisa Rubim explicou como é realizada a automação de testes com Groovy; e a convidada externa, Vitória Almeida, abordou testes de API.
O QA Levy iniciou a sequência de palestras esclarecendo que o Apache JMeter é uma aplicação desktop Open Source que foi originalmente criada para testar o desempenho dos servidores web. Sua evolução, entretanto, tornou-o uma ferramenta de testes automatizados com dados de testes; testes funcionais para aplicativos web, servidores de arquivos, servidores web e banco de dados; e testes de performance, tanto para protocolos SOAP como REST.
“Para realizar um teste de serviço SOAP com o JMeter deve-se começar pela criação dos elementos de variáveis e header. A seguir, cria-se o grupo de usuários (início do plano de teste), para então dentro dele elaborar o elemento de requisição. Após, é possível inserir um elemento CSV, onde ficarão os dados dos testes, e outro para visualização da execução dos testes. Um último elemento a ser criado deverá realizar as validações necessárias – ele pode ser uma asserção simples ou que envolva programação”, expôs Levy.
Vitória, QA da South System que trabalha alocada no Banco Topázio, foi a segunda palestrante da noite e realizou uma apresentação mais voltada a processos de trabalho. Ela comentou que diversas fintechs e startups precisam integrar seus produtos aos serviços internos do banco – pois necessitam de emissão de dívida, consulta de banco central, etc. Assim surgem as demandas de testes de API isolados e testes integrados.
“Inicialmente, preparamos os cenários de testes básicos, a nível de payload, para garantir que somente dados limpos cheguem ao legado. Esses são os testes da API isolada, realizados individualmente. A seguir, efetuamos os testes integrados, sem esquecer que os dados recebidos nas API’s devem ser processados corretamente – o que pode ser um pouco difícil visto que diversos times trabalham neste processo. Após os testes, são realizadas ainda as homologações e efetuamos o acompanhamento dos pilotos”, salientou Vitória.
Para encerrar o encontro, a QA Carisa explicou que o Groovy é uma linguagem orientada a objetos, multiplataforma, que permite modificar o código da aplicação durante a execução – metaprogramação. Seu único pré-requisito é a instalação do Java, visto que utiliza suas bibliotecas; e entre seus recursos estão a sintaxe nativa para listas e matrizes associativas, o suporte nativo para expressões regulares e o suporte nativo para várias linguagens de marcação como XML e HTML.
“O teste de serviços REST com Groovy segue basicamente quatro passos: o primeiro é importar um RESTClient, para poder usar os métodos que a ferramenta já oferece; o segundo é definir o resource e o terceiro definir o response – que pode ser um .get ou um .post, de acordo com o serviço. O quarto passo é analisar as ações executadas”, concluiu Carisa.
Periodicamente, a Comunidade Prática de Qualidade da SoftDesign se reúne para fazer treinamentos, realizar discussões e assistir a palestras. Desta forma, nossos QA’s se mantém atualizados e seguem se desenvolvendo, melhorando métodos de trabalho e entregando resultados qualificados.
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