- Concepção
A pergunta que mais escutamos de nossos clientes e que iremos responder neste post é: qual a importância de se realizar, antes de começar o desenvolvimento de um aplicativo, plataforma ou sistema, uma etapa de concepção de produto?
Se quiser entender melhor como essa etapa auxilia no desenvolvimento dos produtos digitais, trazendo maior eficiência e menos erros, confira com atenção nossos tópicos a seguir.
Primeiramente, o processo de concepção, como seu próprio nome diz, tem por objetivo auxiliar no desenvolvimento da ideia de produto que o cliente deseja, a partir da compreensão de:
A concepção do produto serve para diminuir os desperdícios de tempo e as falhas durante a fase de desenvolvimento, ao estabelecer um guia mais claro do que fazer e de como fazer para atender à demanda do mercado.
Já atendemos clientes que, ao identificar a necessidade de um sistema interno para automatizar processos, nos procuraram para desenvolvê-lo sem ter clareza sobre como a solução se adequaria ao dia a dia dos colaboradores, ou do potencial da mesma para mudar a relação entre a empresa e seus clientes.
Ou seja, não sabiam por onde começar.
Também já recebemos novos empreendedores que identificaram um espaço de mercado para atuação, tiveram uma boa ideia de produto digital, mas não realizaram nenhuma pesquisa, nenhum benchmarking. Ou seja, não pensaram em como seria o modelo de negócio ou avaliaram de algum modo se os usuários estariam dispostos a pagar para utilizar o produto.
Evitar esses cenários é justamente a proposta da Concepção. Com ela, evoluímos a ideia por meio de pesquisas, para depois planejar experimentos que gerem aprendizado rápido, já em estágios iniciais.
Dessa forma, é possível realizar um mapeamento do que será feito, incluindo:
Isso torna o desenvolvimento em si muito mais ágil e preciso, resultando em menor time to market. Além disso, ajuda a reduzir as chances de desenvolver produtos sem aderência no mercado.
A concepção envolve quatro etapas: Pesquisa, Proposta de Valor, Solução e o Planejamento. Juntas, elas proporcionam menor incerteza e trazem maior segurança ao investimento posterior. Vejamos com mais detalhes a seguir.
A primeira etapa do processo de concepção de produto é a Pesquisa. Durante esse trabalho, são feitas entrevistas que ajudam na criação da empatia com possíveis usuários, no entendimento do mercado de atuação e no aprendizado a partir do estudo de outras soluções existentes.
E vale dizer: a análise dos dados coletados nessas pesquisas gera discussões muito ricas no grupo de trabalho da concepção.
Essas discussões, por sua vez, ajudam a ampliar a ideia inicial, resolver dúvidas ou até a identificar novas questões e hipóteses que precisam ser tratadas nas próximas fases.
Na Proposta de Valor, a equipe multidisciplinar ajuda a expandir a ideia do que se quer desenvolver com uma série de técnicas criativas, que auxiliam na formação do produto idealizado.
Esse processo criativo, que envolve a abordagem Design Thinking, é desenvolvido em conjunto com nossos Product Managers e Designers — que, devido às suas diferentes skills, entendem não somente de tecnologia, mas também possuem conhecimentos sobre modelos de negócio e estratégias digitais.
É aqui que os dados coletados na fase de Pesquisa são utilizados e as discussões ganham uma forma mais estruturada para virar, de fato, uma proposta completa.
Após a Proposta de Valor, passamos para a Solução, uma etapa mais voltada para materializar o que foi pensado na etapa anterior.
Nela, o time começa a trabalhar no estudo das jornadas que o usuário teria com o produto, desde a descoberta até o objetivo final.
O estudo e discussão das jornadas leva a mais alguns ciclos de amadurecimento da ideia.
Para apoiar mais ainda esse amadurecimento, materializamos as ideias com protótipos de baixa fidelidade, facilitando o entendimento e as discussões.
Todo esse trabalho origina uma primeira definição de funcionalidades do produto.
Nesse momento, também são abordados os requisitos não funcionais, que estão relacionados a qualidades específicas e restrições que o software deve atender, como portabilidade, desempenho e segurança.
Esses requisitos podem trazer limitações ou exigências para a solução, e, por isso, é importante conhecê-los antes de partir para as etapas seguintes.
A última etapa da concepção de produto é o Planejamento, que se preocupa em estruturar as estratégias para o Desenvolvimento do Software propriamente dito.
Nesse contexto, o time utiliza os resultados das etapas anteriores para elaborar um roadmap, ou seja, um plano inicial que prevê o caminho a ser trilhado.
Quanto mais inovador for o produto, mais esse plano vai usar de métodos empíricos. Já se o produto for menos inovador, o plano pode ser mais prescritivo.
Isso significa que, para produtos inovadores, o time irá planejar experimentos e MVPs, que são formas de testar hipóteses e amadurecer a ideia antes de partir para o desenvolvimento de uma solução mais completa.
Além disso, para dar visibilidade e noção de investimento, nessa fase o time da concepção elabora estimativas iniciais de tempo para as versões planejadas no roadmap. Elas são úteis para ajudar no planejamento financeiro relativo à criação, validação e escala do produto.
A concepção de um produto é um processo que requer estratégias bem definidas para garantir o sucesso desde a ideia até o lançamento no mercado.
Nesse sentido, a utilização de frameworks e metodologias ajuda a estruturar e otimizar essa etapa, ao promover a inovação efetiva, a eficiência e o alinhamento com as necessidades dos clientes.
Então, vamos explorar algumas das metodologias mais conhecidas:
Como vimos, o resultado final dessas quatro etapas é uma visão mais clara do produto ou serviço digital e de como ele será construído, o que permite começar o desenvolvimento de software com muito mais foco e menos desperdício.
Cabe destacar que, além de ajudarmos a estruturar o como fazer, nosso time também apoia com visões de como não fazer!
Com nossa experiência construindo centenas de produtos digitais, você evita problemas como priorização inadequada de funcionalidades, atrasos no lançamento e uso de tecnologias obsoletas.
Por isso, investir na concepção é pensar de forma estratégica e inteligente. Logo, redobre a atenção aos parceiros que minimizam a importância dessa etapa e oferecem diretamente o desenvolvimento do software. Nem sempre o caminho mais rápido no presente, será o com melhores resultados no futuro.
Afinal, nada é mais caro que ter um aplicativo, sistema ou plataforma que não atende aos usuários ou que limita o crescimento da empresa.
Para não ter que lidar com esse tipo de problema, entre em contato com nosso time de especialistas!
Vamos responder às principais questões sobre o tema a seguir.
É a ideia central ou proposta de valor que um produto oferece aos consumidores, incluindo suas características e benefícios.
Concepção é o processo criativo que visa estabelecer os objetivos do projeto, planejar o desenvolvimento e definir o investimento necessário.
Necessita-se de pesquisa de mercado, uma ideia clara, recursos financeiros, equipe qualificada e um plano de desenvolvimento estruturado.
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