- Agilidade
Durante os meses de abril, maio e junho, Sheila Kimura realizou a primeira etapa da Trilha de Conhecimento sobre a metodologia Scrum. Em três SoftDrops, a Product Owner falou sobre as cerimônias ágeis e salientou a importância do desenvolvimento de boas práticas para agregar valor à gestão e realizar melhorias contínua nos times.
No SoftDrops sobre Planning and Refinement Session, Sheila explorou a primeira cerimônia de uma Sprint, que é a de planejamento, atentando para o diálogo claro que deve existir entre o Product Owner do projeto e o cliente. Desta forma, o PO consegue ser objetivo ao passar as necessidades do cliente para o time que, por sua vez, deve estar comprometido com o trabalho e com as datas de entrega.
Sheila também falou sobre as cerimônias diárias, que sucedem a de planejamento, explicando que elas acontecem todos os dias do projeto e têm por objetivo responder a três perguntas: o que eu fiz ontem; o que eu vou fazer hoje; e se há algum impedimento no meu trabalho. Essas cerimônias do Scrum, de curta duração, são realizadas até a conclusão da Sprint e existem para facilitar e agilizar o trabalho, por meio de uma comunicação fluída entre o time. Ou seja, o intuito da Daily é, também, tornar todos disponíveis e abertos ao diálogo, incentivando assim a confiança mútua.
Já no SoftDrops sobre Review, a Product Owner explicou que o foco dessa cerimônia é apresentar um incremento do sistema para motivar, obter comentários e promover a colaboração entre time e cliente, também viabilizando a melhoria contínua da Scrum. Nesse momento, o Time de Desenvolvimento apresenta para o PO e o cliente as novas funcionalidades, ou seja, tudo o que foi feito e concluído durante a Sprint. Aqui é importante que a definition of done esteja clara para todos: que exista um acordo entre o PO e o time de desenvolvimento sobre o que é necessário para que um item ou incremento seja considerado pronto e passe a fazer parte do produto.
Sheila afirma que não se trata de buscar a aprovação do cliente ou de reportar o status, mas sim, de fazê-lo enxergar que ele precisa saber qual a expectativa do usuário, o que de fato agregará valor à versão do produto, para que possamos construir o melhor produto possível. A ideia é que nessa reunião todos colaborem com a revisão do produto e na discussão sobre o que fazer a seguir, gerando inputs importantes para a próxima planning.
Por fim, no último SoftDrops desta etapa da Trilha de Conhecimento, Sheila falou sobre Retrospectiva. Ela salientou a importância desse momento para a melhoria contínua dos processos, comentando que, apesar de não haver essa indicação no Scrum Guide, quando o Scrum Master está muito envolvido com o time, é interessante chamar algum profissional de fora para facilitar a Retro. Para a cerimônia da retrospectiva o facilitador geralmente propõe uma prática após avaliar qual a situação do time – são muitas práticas possíveis. O intuito é que todos se sintam seguros para opinar e criticar o trabalho, gerando melhorias para a continuidade projeto.
Após o final da Sprint, uma nova começa, e tais cerimônias ocorrem novamente. Assim, os projetos que utilizam a metodologia Scrum são realizados com excelência e empenho. “Nenhum conhecimento é valido quando somente replicamos uma operação, sem saber porque, sem acreditar que ela funciona. É preciso propósito. Quando trocamos e dialogamos nas cerimônias, entendemos, acreditamos, compreendemos e pertencemos aquilo (e aquilo nos pertence)”, finaliza Sheila.
Na segunda etapa da Trilha de Conhecimento, a ser realizada nos próximos meses, a PO irá falar sobre os papeis desempenhados pelos participantes de um time de Scrum: o Scrum Master e Agile Coach, o Product Owner e o Time de Desenvolvimento: Desenvolvedores, Designers e QAs, que, por sua vez, englobam um Time Ágil.
Ficamos no aguardo!