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Você já olhou para o céu hoje? Independentemente de onde você está, ao olhar por uma janela, há grandes chances de enxergar algumas nuvens pairando pelo ar. Não, este artigo não é sobre meteorologia. Mas, assim como em qualquer lugar do mundo há nuvens compostas de minúsculas partículas de água, há também nuvens cheias de dados e grande capacidade de computação: a Cloud.
Com certeza você já ouviu falar nela, entretanto, provavelmente nunca parou para se perguntar por que ela é assim tão importante. Bom, se você é um empreendedor que pretende criar uma startup, ou faz parte de uma empresa que está passando por uma Transformação Digital (e qual não está?!), você precisa entender sobre Cloud. Os próximos parágrafos têm como objetivo lhe ajudar nessa jornada.
Cloud Computing (em português, Computação em Nuvem) é o termo usado para designar centros de dados disponibilizados por meio da Internet para um grande número de usuários. Essa tecnologia utiliza serviços de armazenamento que permitem a qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo, o acesso a informações e arquivos sem a necessidade de instalação de qualquer programa específico.
O termo nuvem justamente faz alusão ao acesso remoto e a disponibilização de recursos centralizados sem o gerenciamento ativo do usuário. Isso significa que não é preciso conectar-se a um computador ou servidor local para acessar arquivos armazenados: basta utilizar a Internet. Se você já criou, editou ou compartilhou documentos por meio do SharePoint ou do Google Drive, ou se já escutou música no Spotify ou Apple Music, você já utilizou a Cloud.
Imagine a complexidade da infraestrutura que seria necessária para armazenar todos os filmes e séries da Netflix – só no Brasil, se estima que estejam disponíveis na plataforma mais de 3.000 filmes e 950 séries. Hoje, uma empresa digital não precisa mais gerenciar esse tipo de infraestrutura, já que pode contratá-la do Cloud.
Podemos então citar como as principais vantagens da Computação em Nuvem:
Para armazenar um novo aplicativo, ou migrar os documentos de uma empresa para a nuvem, é preciso escolher o tipo de funcionamento da Cloud que mais se adequa as necessidades do negócio. Existem três principais modelos de implementação: privadas, públicas e híbridas:
– Nuvem Privada: a infraestrutura é feita sob medida para o negócio, é de domínio interno e o acesso é restrito. Isso significa que essa pode ser uma boa opção para empresas que desejam estar no controle de alterações, priorizar a segurança e a privacidade de dados – somente pessoas colaboradoras podem acessá-los, por exemplo. A Nuvem Privada é comumente uma escolha de governos e instituições financeiras.
– Nuvem Pública: a infraestrutura prioriza o acesso do maior número de usuários possível e os serviços podem ser gratuitos. Nesse caso, a segurança não é tão significativa, visto que redes públicas podem ser utilizadas para o acesso, e que os usuários são responsáveis pelo upload de arquivos. O Google Drive é um exemplo de Nuvem Pública: ele mantém o padrão de serviço para todos os usuários, que o acessam igualmente – mas separadamente.
– Nuvem Híbrida: alguns negócios podem preferir utilizar os dois tipos de nuvem simultaneamente. A Nuvem Híbrida permite que haja compartilhamento de arquivos entre Nuvens Privadas e Nuvens Públicas por meio de um terceiro. Manter dados mais críticos em uma Nuvem Privada e utilizar uma Nuvem Pública para o trabalho do dia a dia pode ser uma solução econômica para muitos negócios.
Além dessas três, ainda existem Nuvens Comunitárias, que são de uso exclusivo para comunidades de consumidores e organizações com interesses em comum; Nuvens HPC, utilizadas para executar aplicações de alta performance; Nuvens BigData, criadas exclusivamente para o compartilhamento de grandes quantidades de dados; Nuvem Distribuída, quando a plataforma é construída por máquinas distribuídas em diferentes locais; e a Multicloud, que define o uso de vários serviços de Computação na Nuvem em uma única arquitetura.
Para tomar essa decisão, é preciso entender um pouco mais sobre Cloud Computing, pois ela possui dez tipos de modelos de serviço – os mais conhecidos são IaaS, PaaS e SaaS. No próximo artigo desta série, abordaremos seus aspectos técnicos e você poderá optar pela melhor opção, conforme as necessidades e prioridades do seu negócio. Até lá!